Pesquisas realizadas na grande área de concentração de Tecnologia para a Gestão Ambiental e Cidades Sustentáveis
Linha 1 – Estratégia para a gestão ambiental e cidades sustentáveis.
Prof. Dr. Claudemir Radetski
Impacto bioquímico da poluição do ar de centros urbanos sobre as plantas (Janeiro 2016 – em andamento)
ODS: 09, 11, 15
Objetivos: Avaliar de forma rápida as mudanças que ocorrem ao nível molecular das plantas contaminadas com poluentes atmosféricos. 3 - Instituição: Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari País: Brasil.
Metas: desenvolvimento de tese, estabelecimento de critérios enzimáticos para avaliação da saúde de plantas, desenvolvimento de um índice de qualidade do ar e produção científica.
Resultados: Estabelecimento da enzima peroxidase como molécula biovigilante na qualidade do ar.
Metodologias: Ensaios de fitotoxicidade em estufas com controle de contaminação. 2 artigos publicados, 2 artigos em preparação.
Fonte de Financiamento: Universidade do Vale do Itajaí, IFC.
Infraestrutura: materiais e equipamentos para realização dos ensaios fitotoxicológicos em condições atmosféricas controladas.
Prof. Dr. Marcus Polette
Programa Rio Camboriú 2030
ODS: 06, 11, 14
Coordenação: Prof. Dr. Marcus Polette.
Objetivo: Estabelecer um diagnóstico socioambiental e econômico para o estuário do rio Camboriú, bem como avaliar o impacto de um porto de transatlântico na Enseada de Balneário Camboriú. O programa, estruturado em 16 projetos e equipe de 21 pesquisadores da Escola do Mar e PPCTA, foi desenvolvido entre os anos de 2020 a 2022 e obteve como resultado um plano de ações para despoluição da bacia hidrográfica do rio Camboriú. O programa tem apoio do Comitê do Rio Camboriú e busca atualmente colocar em práticas as ações estabelecidas no Plano com as Prefeituras de Camboriú e Balneário Camboriú.
Fonte de Financiamento: Marina Tedesco. Valor: R$ 810.00,00
Projeto Orla para o município de Barra Velha
ODS: 11, 14, 16
Coordenação: Prof. Dr. Marcus Polette.
Objetivo: Implementar o projeto de ordenamento da orla para o município de Barra Velha.
Instituição: Parceria entre o Laboratório de Conservação e Gestão Costeira com a Prefeitura de Barra Velha – SC.
Metodologia: Projeto integra a Política Nacional de Gerenciamento Costeiro (Decreto 5300/2004).
Metas: Estruturar um programa de gestão e governança da orla. Implementar o Conselho gestor da orla de Barra Velha.
Resultado: Implementação da política municipal de gestão da orla.
Fonte de Financiamento: R$ 148.000,00.
Planejamento Espacial Marinho (PEM) para a região Sul do Brasil
ODS: 14
Coordenação: Prof. Dr. Marcus Polette.
Objetivo: Desenvolver a concepção metodológica e teórica no processo de integração entre o conceito de Planejamento Espacial Marinho – PEM e Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei 7.661/88 no âmbito do Mar Territorial e Zona Econômica Exclusiva – ZEE.
Metas: Estruturar o PEM-Sul para sua implementação no sul do Brasil de um modelo de gestão e governança. Entender a importância dos instrumentos do PNGC na implementação do PEM no território costeiro e marinho.
Resultado: Bases estruturais para implementar o PEM sob a ótica setorial, institucional e administrativa.
Metodologia: Análise da estrutura e o processo de Gerenciamento Costeiro no Brasil, em suas dimensões territoriais, jurídicas e sociais, bem como descrição e analise do potencial de intersecção e integração com o Planejamento Espacial Marinho – PEM.
Fonte de Financiamento: BNDES e CODEX.
Programa Elaboração do Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro.
ODS: 04, 06, 11, 13, 14, 15, 16
Coordenação: Prof. Dr. Marcus Polette. Curso de Capacitação em Gestão Costeira Integrado por um pool de 29 professores de 21 Universidades e Institutos de pesquisas Federais e Estaduais, além de governos estaduais, municipais e ONGs. Apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Parcerias como o Programa das Nações Unidas – PNUD e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura – UNESCO. No período de 2021 a 2024 foram realizados 3 cursos on line onde foram capacitados 221 servidores municipais (Secretarias de Meio Ambiente, Planejamento Urbano, Pesca e aquicultura, Turismo, Obras) de 85 municípios de 15 estados costeiros brasileiros. O curso de desenvolve por meio de 12 aulas com temas abrangendo problemas, conflitos e potencialidades da zona costeira. O curso ocorre com acompanhamento de material didático (ANEXO Material Didático PNGC).
Resultados: Integração com o ODS 14 e com os resultados da Década dos Oceanos e implementação de Planos Municipais de Gerenciamento Costeiro e Projeto Orla em inúmeros municípios que participaram do curso. O curso fará parte das ações do Ministério do Meio Ambiente como programa base para capacitação para os anos de 2025-26.
Fonte de Financiamento: O programa é gratuito e se desenvolve como programa de pesquisa, extensão e ensino.
Resiliência nos municípios costeiros defrontantes com o mar no setor Centro-Norte de Santa Catarina: O uso de indicadores nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS.
ODS: 11, 14, 16
Coordenação: Prof. Dr. Marcus Polette. Projeto PQ CNPq. Sistema de Indicadores, já validado para o município de Bombinhas (Bolsa CNPq 2015 – 2021) com o objetivo de monitorar a qualidade do estado do ambiente até o ano de 2030 por meio das ações do Laboratório de Conservação e Gestão Costeira Integrada (UNIVALI) na Associação de Municípios da Foz do Rio Itajaí - AMFRI. A proposta está em integrar os municípios por meio do Observatório Urbano e Costeiro do Setor Centro Norte de Santa Catarina com levantamento e avaliação contínua de dados integrado a um levantamento anual da percepção da população da região acerca dos 17 diferentes temas dos ODS. Busca ainda capacitar tomadores de decisões de forma contínua para entender a importância em implementar políticas públicas setoriais, ambientais e urbana no âmbito da gestão e governança costeira é também uma ação pretendida.
Fonte de Financiamento: Bolsa de Produtividade CNPq.
Observatório da Amazônia Oriental – OAO
ODS: 11, 15, 16
Coordenação: Profa. Dra. Aichely Rodrigues (UEMASUL).
O objetivo está em integrar o conhecimento científico e tradicional nas dimensões ambiental, social, econômica e de governança entre as instituições públicas, privadas, setores da sociedade civil organizada e povos originários para discutir as potencialidades, oportunidades e ameaças na Amazônia Oriental. Projeto e resultado do Programa Dinter entre o PPCTA da UNIVALI e UEMASUL. A criação do Observatório da Amazônia Oriental é um passo estratégico para fortalecer a pesquisa científica na região amazônica, incentivar a participação ativa das comunidades locais na preservação de seus recursos naturais e contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficazes. A colaboração com instituições de ensino, ONGs e órgãos governamentais será fundamental para alcançar esses objetivos.
Fonte de Financiamento: PROAP/PPCTA e recursos vindos da UEMASUL. Https://amazoniaoriental.org
Risco Climático e Medidas de Adaptação para a Infraestrutura portuária da PORTONAVE
ODS: 09, 11, 13, 14
Coordenação: Prof. Dr. Marcus Polette. Equipe: Prof. Dr. Mauro Michelena Andrade (PPCTA), Profa. Dra. Cristina Horita, Prof. Dr. Sergey Araújo, M. Sc. Márcio Piazera. Oc. Bruna Alves. Oc. Diego Trevizan (Discente PPCTA).
O projeto busca estabelecer estratégias de adaptação no âmbito do sistema E (Ambiente) S (Social) e G (Governança). Busca também integrar as ações da empresa às principais políticas públicas de natureza ambiental, setorial e inclusive de natureza urbana nas escalas regional e local, em especial por meio da relação porto-cidade. A análise buscou integrar ao rol de ações demandadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ em relação a agenda de adaptação às mudanças climáticas tendo como foco uma visão temporal de adaptação e mitigação de curto (2040), médio (2060) e longo prazo (2100). O “Levantamento de risco climático e medidas de adaptação para a infraestrutura” adotou os procedimentos metodológicas da ANTAQ e avalia a vulnerabilidade das mais importantes infraestruturas da empresa em uma das áreas geográficas mais vulneráveis da zona costeira brasileira, o estuário do rio Itajaí-Açu.
Fonte de Financiamento: PORTONAVE. Valor: R$ 140.000,00.
Linha 2 - Tecnologia para a Gestão Ambiental e Cidades Sustentáveis.
Prof. Dr. Claudemir M. Radetski
Avaliação de risco ambiental no caso do uso de pesticidas (Janeiro 2016 – em andamento)
ODS: 02. 09
Objetivos: Estudo do impacto ecotoxicológico de pesticidas ou misturas de pesticidas em organismos aquáticos.
Metas: Intercâmbio de professores, estudo da ecotoxicidade de misturas binárias de pesticidas e produção científica.
Resultados: Novos dados de sinergismo toxicológico entre misturas binárias de pesticidas.
Instituição: Université de Lorraine.
País: França.
Metodologias: Uso de normas ISO nos ensaios de ecotoxicidade.
Nome do Pesquisador e/ou professor de contato: Profa. Sylvie Cotelle.
Produção científica: 5 artigos publicados, 2 artigos em preparação.
Fonte de Financiamento: Université de Lorraine, Universidade do Vale do Itajaí.
Infraestrutura: materiais e equipamentos para realização dos ensaios ecotoxicológicos.
Valorização de resíduos agrícolas: Obtenção de energia da biomassa residual da agricultura (Janeiro 2018 – em andamento)
ODS: 02, 09
Objetivos: Desenvolver processos de degradação microbiológica em função dos tipos de matéria orgânica degradada e em função de diferentes condições de biodegradação.
Instituição: Universitàdegli Studi di Milano
País: Itália.
Metas: Intercâmbio de professores, desenvolvimento de metodologia analítica e produção científica.
Resultados: desenvolvimento de testes de degradação envolvendo co-metabolização de diferentes materiais.
Metodologias: métodos colorimétricos de quantificação de microorganismos em diferentes tipos de amostras ambientais e obtenção de biocombustíveis.
Nome do Pesquisador e/ou professor de contato: Prof. Fabrizio Adani.
Produção científica: 4 artigos publicados e 1 artigo em preparação.
Fonte de Financiamento: Universitàdegli Studi di Milano, Universidade do Vale do Itajaí.
Infraestrutura: materiais e equipamentos necessários para a realização de testes de quantificação colorimétrica de microorganismos e quantificação de biogás.
Qualidade da água e do solo: Uso do lodo agro-industrial como fertilizante e condicionante do solo (Janeiro 2018 – em andamento)
ODS: 02, 06, 09
Objetivos: Avaliar o potencial de uso agrícola dos lodos agro-industriais sob o ponto de vista ecotoxicológico.
Instituição: Instituto Federal Catarinense.
País: Brasil.
Metas: Intercâmbio de professores, desenvolvimento de dissertações e produção científica.
Resultados: Estabelecimento de uma metodologia para avaliação da qualidade da água e para o tratamento do lodo para posterior uso em solo degradado, com determinação quantitativa da aplicação de lodos nos solos.
Metodologias: Bioestabilização em escala piloto seguido de testes de fitotoxicidade.
Nome do Pesquisador e/ou professor de contato: Profa. Cristiane Corrêa e Prof. Juliano Gueretz.
Produção científica: 2 artigos publicados, 1 artigo em preparação.
Fonte de Financiamento: IFC – Araquari, Universidade do Vale do Itajaí.
Infraestrutura: materiais e equipamentos para efetuar análises da água, para a bioestabilização do lodo e para realizar testes fitotoxicológicos.
Avaliação da influência da biotransformação nos efeitos genotóxicos de pesticidas (Junho 2023 – em andamento)
ODS: 02, 09
Objetivos: Avaliar se um produto químico biotransformado muda seu perfil de genotoxicidade em comparação ao produto não-biotransformado.
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina.
País: Brasil.
Metas: Intercâmbio de professores, desenvolvimento de dissertações e produção científica.
Resultados: Estabelecimento de uma metodologia para biotransformação de produtos químicos e avaliação da genotoxicidade dos produtos não-biotransformados e biotransformados.
Metodologias: Metodologia em desenvolvimento.
Nome do Pesquisador e /ou professor de contato: Profa. Rozangela Curi Pedrosa.
Produção científica: 1 artigo publicado, 1 artigo em preparação.
Fonte de Financiamento: FAPESC (Edital Universal 2021TR000549) e Universidade do Vale do Itajaí.
Infraestrutura: materiais e equipamentos para biotransformações com fígados suínos.
Prof. Dr. Paulo Ricardo Schwingel
Tecnologias para a redução do impacto sobre o ecossistema marinho e sustentabilidade econômica da pesca artesanal de camarão.
ODS: 02, 14
Descrição: O presente projeto visou o desenvolvimento e adaptação de dispositivos de escape da fauna acompanhante, considerando as características próprias da pesca artesanal de camarão na região da foz do rio Itajaí-Açu. Além de promover a mitigação dos impactos na fauna marinha e melhoria nas condições de trabalho dos pescadores, os resultados do projeto contribuem para o uso sustentável do ecossistema marinho, favorecendo o futuro da atividade pesqueira na região.
Financiador: Ministério Público Federal – MPF. Valor: R$ 215.000,00.
Prof. Dr. Jurandir Pereira Filho
Programa de Assessoria e Monitoramento Ambiental da Região de Influência do Porto de Itajaí: 2005 – atual
ODS: 09, 11, 14
O programa é coordenado pelo Prof. Dr. Jurandir Pereira Filho e envolve vários docentes vinculados ao programa (Profs Charrid Resgalla Jr, Paulo Ricardo Schwingel, Mauro Michelena, André Barreto, Claudemir Radetski) entre outros docentes da instituição, atuando como uma equipe Interdisciplinar.
Objetivos: Atuar na identificação, prevenção e mitigação de possíveis alterações ambientais, principalmente no estuário do rio Itajaí-Açu e região adjacente, que possam advir das operações executadas no Porto de Itajaí, na sua atividade fim que é movimentação de carga de descarga de navios, além de dragagens de manutenção da profundidade do canal de acesso e bacia de evolução, indicando medidas mitigadoras de impacto ambiental. O Programa de Monitoramento Ambiental é executado em atendimento às demandas ambientais exigidas pelas Licenças Ambientais de Operação do Porto de Itajaí e Licença Ambiental de Operação da Dragagem de Manutenção do Canal de Acesso ao Porto Organizado de Itajaí.
Resultados: Além do cumprimento das exigências ambientais pelos órgãos licenciadores, essa parceria técnico-científica tem permitido uma grande geração de dados, resultando em muitas publicações científicas, trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado. A atuação da Superintendência do Porto de Itajaí, através de sua Coordenação de Meio Ambiente, Segurança e Sustentabilidade (COAMB), em conjunto com os programas de monitoramento realizados, vem gerando resultados inéditos, trazendo o Porto de Itajaí como um destaque no cenário nacional na área ambiental. Isso é atestado através do Prêmio IDA (Índice de Desempenho Ambiental), concedido pela ANTAq aos portos do Brasil. Desde a criação do prêmio IDA, em 2012, o Porto de Itajaí esteve em todas as edições entre os três (3) primeiros colocados do Brasil, estando em primeiro lugar em 7 edições, entre portos públicos e privados. Este é um importante exemplo da interdisciplinaridade entre docentes no PPPCTA com duração de 20 anos. Também mostra o envolvimento do PPG CTA e da Universidade como atores ativamente envolvidos e engajados na avaliação e mitigação de problemas relacionados à realidade do município de Itajaí, cuja economia é fortemente relacionada à atividade portuária, com alcance local e regional e repercussão nacional.
Valor do Projeto de Prestação de Serviço: R$ 1.600.000,00 anuais.
Fonte de financiamento: Superintendência do Porto de Itajaí. Alguns dos relatórios técnicos do programa constam no ANEXO PORTO DE ITAJAÍ.
Prof. Marcus Adonai Castro da Silva
ODS: 03, 06, 14
Detecção de microrganismos associados com a saúde humana em água de lastro por métodos cultivo-dependentes e cultivo-independentes e avaliação da resistência a agentes antimicrobianos
Coordenado pelo prof. Dr. Marcus Adonai Castro da Silva e financiado pela FAPESC. O projeto visa a análise de Vibrio cholerae, Escherichia coli e Enterococcus, de DNA ambiental, para descrição das comunidades microbianas e detecção de espécies de interesse para a saúde pública, e da resistência antimicrobiana das bactérias presentes nas amostras de água de lastro.
Valor do projeto: R$ 39.860,00.
Duração: dois anos.
Agência financiadora: FAPESC.
Pesquisas realizadas na grande área de concentração em ecossistemas aquáticos
Linha 1 – Estrutura e Processos de Ambientes Aquáticos
Prof. Dr. Jurandir Pereira Filho
Avaliação da Eutrofização e Eventos de Hipoxia na Região Costeira Centro-Norte de Santa Catarina
ODS: 11, 14
Objetivos: A costa de SC já dá sinais claros de eutrofização, como a ocorrência de florações de organismos fitoplanctônicos, alguns potencialmente tóxicos (maré vermelha), a ocorrência e aumento da incidência de grandes biomassas de organismos marinhos (algas, briozoários), na praia central de Balneário Camboriú (arribadas), fenômeno que vêm aumentando desde 2004 e até casos de hipoxia em rios e estuários. Recentemente foi registrado na região costeira uma condição de hipoxia, no litoral centro-norte de SC. Nesse contexto, esse projeto tem o intuito de avaliar o grau e extensão do fenômeno na região e a variação das variáveis indicadoras de qualidade de água.
Situação: 2021 – 2024.
Instituição executora: Univali.
Instituições parceiras: UFSC
Coordenador: Jurandir Pereira Filho.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina-FAPESC (TO 2021TR001424).
Valor do Projeto: R$ 78.600,00 (Pesquisa).
Eutrofização e Eventos de Hipoxia na região costeira centro-norte de Santa Catarina
ODS: 11, 14
Objetivos: Eutrofização e hipoxia costeira são fenômenos que vêm crescendo mundialmente, mas ainda pouco avaliada na região costeira do Brasil. A sua ocorrência, observada pontualmente em SC, pode refletir uma situação alarmante, ainda não identificada na região. Esse projeto tem o intuito de avaliar o fenômeno na região, a partir de campanhas de coleta de dados físico-químicos, químicos e oceanográficos na região costeira e o desenvolvimento de um modelo conceitual que explique o processo.
Situação: 2022 - Atual.
Instituição executora: Univali.
Instituições parceiras: UFSC.
Coordenador: Jurandir Pereira Filho.
Financiador(es): CNPq (Proc. 405114/2021-4).
Valor do Projeto: R$ 214.000,00 (Pesquisa).
Acoplamento dos Processos oceanográficos e biogeoquímicos na Região costeira Centro-Norte de Santa Catarina
ODS: 11, 14
Objetivos: A partir de estudo anterior realizado a partir de 2021, foi identificada a ocorrência de eventos de hipoxia na região costeira centro-norte. Os resultados iniciais mostraram que o período crítico é iniciado em novembro, podendo se estender até março, durante os meses quentes. Mostram também que o processo parece ser iniciado com a aumento da influência da ACAS , mas se prolonga até o final do verão, mesmo após o recuo da ACAS. Essa dinâmica sugere um acoplamento entre os processos oceanográficos e os processos biogeoquímicos costeiros. A presente proposta propõe o avanço do conhecimento adquirido do processo. Tem como objetivo a compreensão dos mecanismos que levam à formação da zona hipóxica costeira sazonal, já identificada e sua relação com os processos oceanográficos que resultam na variação da influência das massas d'água e o papel da eutrofização da região costeira centro-norte de Santa Catarina.
Situação: 2024 - Atual.
Instituição executora: Univali.
Instituições parceiras: UFSC.
Coordenador: Jurandir Pereira Filho.
Financiador(es): FAPESC (TO 405114/2021-4).
Valor do Projeto: R$ 249.600,00 (Pesquisa).
Prof. Dr. André Oliveira de Souza Lima
Projeto: Desenvolvimento de Plataforma de Prospecção Biotecnológica de Genes e Bioativos Procarióticos – seleção e avaliação do potencial de organismos do ambiente marinho
ODS: 09, 14
Coordenador: Andre Oliveira de Souza Lima (Univali).
Instituição: UNIVALI, UFSC, LNBio, USP-São Paulo, USP-Ribeirão Preto, USP-ESALQ, UFC.
Financiamento de Pesquisa: R$ 249.560,00 – FAPESC.
Execução: 2024-2026.
Contribui para a biotecnologia ambiental ao explorar recursos genéticos marinhos para aplicações sustentáveis na saúde, agricultura e remediação ambiental, alinhando-se às diretrizes interdisciplinares do PPCTA.
Plataforma biotecnológica para prospecção metagenômica de metabólitos secundários bioativos oriundos de ambientes marinhos extremos
ODS: 09, 14
Coordenador: Andre Oliveira de Souza Lima (Univali, Proj FAPESC).
Instituição: Univali, CNPEM-LNBio (Proj FAPESP), IO-USP, USP.
Financiamento de Pesquisa - Execução 2020-2024: co-financiamento FAPESC (R$ 99.900,00) e FAPESP (R$ 100.000,00), bolsa de Iniciação Científica (Secretaria de Estado da Educação de SC – Uniedu, R$ 9.600,00).
Apoia a inovação em biotecnologia marinha ao investigar comunidades microbianas extremófilas e seus potenciais bioativos, fortalecendo pesquisas sobre sustentabilidade e bioprospecção no programa.
Prospecção de genes e moléculas bioativas de origem marinha para aplicação na área da saúde
ODS: 09, 14
Coordenador: André Oliveira de Souza Lima (UNIVALI).
Instituição: UNIVALI.
Financiamento de Pesquisa - Valor: bolsa de Produtividade em Pesquisa CNPq (R$ 39.600).
A bolsa promove experiência prática em bioprospecção e inovação biotecnológica no contexto ambiental, valorizando o potencial biotecnológico e o valor genético associado como uma forma sustentável de uso dos recursos genéticos.
Projeto: A parede bacteriana como alvo para o desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos
ODS: 03, 09
Coordenador: Andréa Dessen de Souza e Silva (Institut de Biologie Structurale, França).
Instituições envolvidas: LNBio-CNPEM, CNRS, USP, Univali (Pesquisador – Andre Oliveira de Souza Lima).
Financiamento de Pesquisa: R$ 2,6 milhões (Projeto Temático) – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Execução: 2018-2023.
Relaciona-se diretamente com a abordagem do programa na busca por soluções ambientais e biotecnológicas para desafios globais, como a resistência a antibióticos.
Prof. Dr. Paulo Ricardo Schwingel
Monitoramento da sardinha-verdadeira durante o período de defeso 2021-2022 no sudeste e sul do Brasil
ODS: 02, 14
Monitoramento da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) e sardinha-laje (Opisthonema oglinum) durante o período de defeso 2021-2022 (IN Nº18) no sudeste e sul do Brasil. O projeto tem as seguintes metas: identificar o estado de maturação dos indivíduos ao longo do período de defeso; analisar variações do Índice Gonadossomático (IGS) durante o período de defeso; avaliar variações espaciais no estado de maturação e IGS durante o período de defeso; analisar a estrutura de tamanho das espécies durante o período de defeso; gerar banco de amostras e dados biológicos das espécies durante o período de defeso, incluindo amostras de gônadas e otólitos para estudos posteriores.
Financiador: Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura – CONEPE. Valor: R$ 122.000,00.
Prof. Dr. Mauro Michelena Andrade
Efeitos da hidrodinâmica na variabilidade da qualidade da água e nas ocorrências de Arribadas de microalgas na praia central de Balneário Camboriú, SC
ODS: 06, 11, 14
Objetivos: O presente trabalho irá abordar os efeitos da hidrodinâmica (velocidade e direção da corrente, variação do nível do mar) no estuário do rio Camboriú e na enseada de Balneário Camboriú correlacionando com a concentração de nutrientes e os eventos de Arribadas de microalgas na Praia Central. Os dados serão obtidos em campanhas de amostragem com metodologias distintas, e que serão realizadas em inverno e verão. Com os resultados das campanhas, serão realizadas correlações matemáticas e um modelo empírico para explicar a formação e das Arribadas será proposto.
Situação: 2021 – 2024.
Instituição executora: Univali.
Instituições parceiras: EPAGRI, UFSC e UFRGS.
Coordenador: Mauro Michelena Andrade.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina-FAPESC.
Valor: 53.700,00.
Estudo hidrodinâmico para apoio à reconstrução ambiental do Canal do Linguado, Baía da Babitonga, litoral Norte de Santa Catarina
ODS: 06, 11, 14
Objetivos: Realizar um estudo, por meio de aquisição de dados oceanográficos em campo e de modelagem numérica, com o objetivo de gerar informações sobre as consequências ambientais de uma possível reabertura do acesso sul do Canal do Linguado, a fim de fornecer subsídios científicos para tomadas de decisão por parte da comunidade local e poder público.
Situação: 2023 – Atual.
Instituição executora: Univali.
Instituições parceiras: EPAGRI, UFSC, UFRGS, UNIVILLE e VIMS.
Coordenador: Mauro Michelena Andrade.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina-FAPESC.
Valor: 40.000,00.
Monitoramento e Análise de Processos Oceanográficos na Zona Costeira Centro-Norte de Santa Catarina.
ODS: 06, 11, 14
Objetivos: Implantar um sistema de monitoramento das condições meteoceanográficas na região centro-norte de SC, como apoio para avaliação de processos biogequímicos da região costeira e avaliação de alterações frente às mudanças climáticas. Situação: 2024 – Atual. Instituição executora: UNIVALI. Instituições parceiras: UFSC, UFBA, FURG e VIMS. Coordenador: Mauro Michelena Andrade. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina-FAPESC. Valor: 99.300,00.
BJAST Volume Especial: As Mudanças Climáticas e os Ambientes Aquáticos.
ODS: 11, 13, 14
Objetivos: Fomentar a publicação de artigos científicos no periódico Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology (BJAST) com a temática das causas e dos efeitos das Mudanças Climáticas, em especial nos ambientes lacustres, costeiros e oceânicos.
Situação: 2023.
Instituição executora: Univali.
Coordenador: Mauro Michelena Andrade.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina-FAPESC.
Valor: 10.000,00.
LINHA 2 - UTILIZAÇÃO E MANEJO DE RECURSOS NATURAIS
Prof. Dr. Paulo Ricardo Schwingel
Biologia populacional de recursos pesqueiros catarinenses (BIOPESCA SC)
ODS: 02, 14
Santa Catarina abriga um mosaico de ecossistemas estuarinos e marinhos, os quais se formaram por diferenças em processos geológicos passados e, atualmente, são influenciados por distintas forçantes climáticas, hidrológicas, ecológicas e antrópicas. A elevada distinção entre ecossistemas se relaciona com alta diversidade e também elevada abundância de espécies de potencial pesqueiro por toda a costa. Somado a tais aspectos, o litoral de Santa Catarina abrigou em épocas remotas populações de sambaquieiros, povos coletores-caçadores que tinham dieta baseada em pescados, e foi colonizado por portugueses provindos do arquipélago de Açores, os quais tinham um modo atrelado às atividades pesqueiras. Desta maneira, as pescarias catarinenses ocorrem em distintos ecossistemas marinhos e estuarinos com diferentes espécies-alvo ao longo do litoral, possuindo elevada relevância histórica, social, econômica e cultural. Assim, a atividade pesqueira é essencial para o desenvolvimento regional e sua gestão deve ser pautada na sustentabilidade de seus componentes sociais, econômicos e biológicos. Salienta-se que as informações biológicas dos principais recursos pesqueiros são escassas em âmbito nacional e regional, sendo um grande empecilho para a implementação de instrumentos de gestão mais assertivos na área. Neste sentido, este projeto tem por finalidade gerar, em um esforço coletivo, conhecimento sobre a bioecologia de recursos relevantes à pesca no Estado. Os resultados gerados serão debatidos com gestores públicos e com o setor produtivo, fortalecendo as redes de pesquisa interinstitucionais. A proposta também tem por finalidade capacitar recursos humanos e divulgar e popularizar os avanços científicos obtidos para sociedade catarinense.
Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC.
Valor: R$ 1.700.000,00.
SARDINHA: Apoio técnico-científico ao plano de gestão para o uso sustentável da sardinha-verdadeira no sudeste do Brasil
ODS: 02, 09, 14, 16
O objetivo geral do presente projeto é disponibilizar apoio técnico-científico as ações associadas ao plano de gestão para o uso sustentável da sardinha-verdadeira no sudeste do Brasil. O projeto SARDINHA inclui a) diagnóstico da pesca de cerco; b) análise de aspectos biológicos da sardinha-verdadeira e das principais espécies que compõem a captura da pesca de cerco no sudeste do Brasil, incluindo alimentação, reprodução, idade e crescimento, mortalidade e recrutamento da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis), e espécies associadas a essa captura, i.e. sardinha-laje (Opisthonema oglinum) e palombeta (Chloroscombrus chrysurus); c) dinâmica populacional e avaliação de estoque da sardinha-verdadeira; d) análise das interações ecológicas das espécies componentes da captura da pesca de cerco com o ambiente pelágico da plataforma continental do sudeste do Brasil; e) caracterizar e quantificar a captura de sardinha verdadeira para sua utilização como isca-viva na pesca de vara e isca-viva de atuns e afins; f) monitoramento e avaliação das condições ambientais na distribuição e abundância da sardinha-verdadeira. O projeto teve duração total de 36 meses, com 24 meses amostragens realizadas juntos aos desembarques da frota de cerco nos portos do estado do Rio de Janeiro, bem no estado de Santa Catarina, cuja frota atua em todo sudeste do Brasil. O projeto disponibilizou informações para o uso sustentável do recurso sardinha-verdadeira no sudeste do Brasil, considerando aspectos ecossistêmicos associados a essa pescaria.
Financiador: Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO.
Valor: R$ 998.000,00.
Monitoramento do Habitat da Sardinha e do Atum, Via Satélite e Frota Pesqueira com PREPS
ODS: 02, 09, 14
A aquisição, interpretação e disponibilização de dados relativos à distribuição e abundância da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) a partir de informações fornecidas pela frota pesqueira (aprox. 15 barcos monitorados via Preps), durante as safras de 2019, 2020, 2021 e 2022 com a participação da equipe proponente em saídas rotineiras em diferentes setores da costa e de informes de captura. Monitorar as condicionantes ambientais da área de ocorrência da sardinha-verdadeira a partir de informações satelitais tais como TSM (Temperatura da Superfície do Mar), Cor do Oceano (Plancton), Altura do Nível do Mar (Altimetria) e deslocamento das massas de água, via Catsat, bem como as anomalias temporais observadas nestes parâmetros. Simultaneamente serão utilizados dados de Modelos Oceânicos 3D para informações de temperatura de sub-superfície, salinidade e profundidade da termoclina. Identificar as áreas com maior potencial para a ocorrência de sardinha-verdadeira, correlacionando estas informações com as capturas da frota a fim de adquirir conhecimento para o estabelecimento de um modelo de predição de ocorrência desta espécie.
Financiadores: GDC Alimentos S.A. / CAMIL Alimentos S.A.
Valor: R$ 1.640.450,00.
Monitoramento embarcado na frota industrial de SC
ODS: 02, 09, 14
O objetivo deste projeto é monitorar a bordo e informação a tripulantes de embarcações pesqueiras com foco nas capturas incidentais. Os objetivos específicos compreendem: desenvolver uma equipe de observadores científicos para trabalhar a bordo de embarcações das modalidades arrastos e emalhe de fundo; desenvolver protocolos para registro de dados e informações e para realização de coletas de material biológico; registrar informações sobre tecnologia, operações de pesca e capturas aproveitadas e descartadas; obter informações sobre espécies componentes da captura incidental; orientar pescadores para preenchimento de mapas de bordo e identificação de espécies e coletas de material biológico; e determinar índices de abundância relativa (Captura por unidade de esforço - CPUE)_das espécies-alvo e das espécies componentes das capturas incidentais.
Financiador: Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região - SINDIPI.
Valor: R$ 370.602,00.
Monitoramento do ambiente oceanográfico da sardinha-verdadeira e do bonito-listrado (SAT-SAR II).
ODS: 02, 09, 14
O objetivo do projeto é monitorar as condicionantes ambientais das áreas de ocorrência da sardinha-verdadeira e do bonito-listrado a partir de informações tais como TSM (Temperatura da Superfície do Mar), cor do oceano (fitoplâncton) e deslocamento das massas de água, bem como as suas anomalias temporais, a partir de dados satelitais e de modelos oceânicos de livre acesso. Assim, o projeto estabelece o habitat oceanográfico da sardinha-verdadeira e do bonito-listrado no sudeste e sul do Brasil, bem como os efeitos de extremos climáticos e mudanças climáticas sobre a distribuição e abundância das espécies.
Financiador(es): GDC Alimentos S.A. / CAMIL Alimentos S.A.
Valor: R$ 1.183.150,00.
Prof. Dr. André S. Barreto
Projeto Monitoramento de Praias da Bacia de Santos - Área SC/PR (PMP-BS)
ODS: 04, 09, 11, 14, 16
O PMP-BS faz parte das condicionantes ambientais exigidas pelo IBAMA para a PETROBRAS, para a exploração e transporte de petróleo e gás natural na Bacia de Santos. Desde 2015 é coordenado pelo Prof. Dr. André Barreto, e conta com participação de diversas instituições: UDESC, Instituto Australis, Associação R3 Animal, Fundação TAMAR, UNIVILLE, UFPR, IPeC, Instituto Biopesca, GREMAR, Instituto Argonauta e UERJ. A UNIVALI é a instituição responsável pela coordenação direta das atividades em Santa Catarina e Paraná, e elaboração de relatórios para todo o PMP-BS. Trata-se do maior projeto de monitoramento ambiental relacionado a conservação da biodiversidade do Brasil, monitorando diariamente cerca de 1500km da costa brasileira entre os municípios de Saquarema no Rio de Janeiro, até o município de Laguna, em Santa Catarina. O PMP-BS registra todos os vertebrados encontrados nas praias, e presta atendimento veterinário a animais vivos, e realiza análises para determinar a causa de morte dos exemplares mortos, com foco em tartarugas, aves e mamíferos marinhos. Os dados gerados no projeto são depositados em uma plataforma de acesso aberto, tendo subsidiado a elaboração de várias teses, dissertações e artigos científicos, tanto no PPCTA como e outros programas de pós-graduação do Brasil. Financiador: PETROBRAS. Valor do Projeto: R$ 141.646.892,73 (2019-2023) e R$ 170.196.799,39 (2023-2027). Deve-se destacar que aproximadamente 45% deste valor é utilizado para pagamento de funcionários e material de consumo, e que cerca de15% são efetivamente aplicados na UNIVALI.
Projeto Gephyreus
ODS: 14
O boto-de-Lahille, Tursiops gephyreus, é uma espécie costeira endêmica do Atlântico Sul Ocidental e encontra-se listada como “VU” na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas do RS e DD a nível Nacional. Os botos do sul do Brasil e Uruguai possuem um complexo padrão de movimento de indivíduos entre áreas, configurando-as como uma aparente metapopulação. Não há estimativa de abundância ou outros parâmetros populacionais disponíveis para toda a ESU, mas evidências empíricas indicam que seu tamanho populacional não exceda poucas centenas de indivíduos e que, devido as capturas incidentais, algumas populações locais possam estar declinando O Projeto Gephyreus objetiva avaliar o nível de ameaça da espécie no Brasil seguindo os critérios de risco da IUCN, através de estimativas de parâmetros populacionais no sul do Brasil e aumentar o conhecimento sobre a espécie. Com isso se busca fornecer subsídios científicos robustos aos gestores do poder público para auxiliar no planejamento de ações estratégicas de conservação e na criação de possíveis áreas de proteção na zona marinha costeira. O projeto é coordenado pela ONG KAOSA do Rio Grande do Sul, e conta com a participação de instituições nos três países onde a espécie ocorre: Brasil (UNIVALI, FURG, UFSC GEMARS, UERGS, CECLIMAR/UFRGS, Museu de Zoologia Profª Morgana Cirimbelli Gaidzinski/UNESC, UDESC, Univali, ICMBIO, Associação R3 Animal, UNISINOS), Uruguai (Yaqu Pacha Uruguay, Universidad de la República) e Argentina (CESIMAR‐CENPAT‐CONICET, Universidad Nacional de la Patagonia, CIMAS/CONICET). Como resultado do projeto foi produzido um Plano de Ação, com propostas de ações para a conservação e aumento do conhecimento sobre a espécie.
Financiador: Fundação O Boticário.
Valor: R$ 152.156,04.
Prof. Dr. André Oliveira de Souza Lima
Oceanografia integrada e usos múltiplos da Plataforma Continental e oceano adjacente.
ODS: 09, 14
Coordenador: José Henrique Muelbert (FURG).
Instituições: FURG UNIVALI (Pesquisador – Andre Oliveira de Souza Lima), UFSC, etc.
Financiamento de Pesquisa e bolsas: R$ 13.000.000,00 – MCTI, CNPq, CAPES.
Execução: 2012-2024.
Contribui para a compreensão dos ecossistemas marinhos e sua gestão sustentável, tema essencial para a formação e pesquisa no PPCTA.
Ocorrência e distribuição do mexilhão exótico Perna viridis na costa catarinense e avalição de seu potencial impacto sobre a atividade da maricultura no estado
ODS: 14
Coordenador: Mayara Carneiro Beltrão (UNIVALI).
Instituições: UNIVALI (Pesquisador – Andre Oliveira de Souza Lima).
Financiamento de Pesquisa - FAPESC (R$ 29.720).
Execução: 2024-2026.
Contribui para a linha de pesquisa do PPCTA em ecossistemas costeiros e gestão ambiental, utilizando ferramentas de biotecnologia para avaliar a presença de espécies invasoras e seus impactos socioeconômicos e ecológicos.
Avaliação do DNA mitocondrial completo como ferramenta para a identificação e estudos de populações em animais
ODS: 09, 14
Coordenador/Orientador: André Oliveira de Souza Lima (UNIVALI).
Instituição: UNIVALI.
Financiamento de Pesquisa: bolsa de Iniciação Científica (Secretaria de Estado da Educação de SC – Uniedu); bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI, CNPq).
Valor: R$ 19.200.
O projeto aprimora a formação dos discentes em genética aplicada à conservação e monitoramento da biodiversidade.
Desenvolvimento de plataforma de identificação molecular de organismos baseado em sequenciamento paralelo em nanoporos
ODS: 09
Coordenador/Orientador: André Oliveira de Souza Lima (UNIVALI).
Instituição: UNIVALI.
Financiamento de Pesquisa: duas bolsas de Iniciação Científica (Secretaria de Estado da Educação de SC – Uniedu); bolsa de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM, CNPq).
Valor: R$ 24.000
O projeto visa desenvolver uma plataforma de baixo custo para identificação molecular de organismos, utilizando sequenciamento em larga escala com o MinION, promovendo um avanço tecnológico na Univali e fortalecendo o uso de tecnologias avançadas para identificação molecular em ecossistemas diversos.
Determinação do genoma da bactéria marinha de profundidade Nesterenkonia sp. LAMA 754 e prospecção de genes relevantes para a biotecnologia
ODS: 09, 14
Coordenador/Orientador: André Oliveira de Souza Lima (UNIVALI).
Instituição: UNIVALI.
Financiamento de Pesquisa: bolsa Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI, CNPq).
Valor: R$ 8.400. A formação discente é ampliada por meio da aplicação de técnicas de genômica e bioinformática ambiental, valorizando o potencial biotecnológico e o valor genético associado como uma forma sustentável de uso dos recursos genéticos.
Prof. Dr. Claudemir Radetski
Avaliação da influência da biotransformação nos efeitos genotóxicos de pesticidas
ODS: 02, 09
Financiado pelo Edital Universal da FAPESC (2021TR000549) que objetiva avaliar se um pesticida biotransformado muda seu perfil de genotoxicidade em comparação ao pesticida não-biotransformado. Está sendo desenvolvida uma metodologia de biotransformação que poderá ser usada nos laboratórios que trabalham com eco(geno)toxicidade para melhor compreender como os produtos químicos mudam seu perfil tóxico em função da biotransformação hepática que usa enzimas de fígados suínos abatidos na agroindústria.
Prof. Dr. Charrid Resgalla
Projeto Arribadas
ODS: 06, 11, 14
Projeto executado entre 2020 a 2022 sob coordenação do Prof. Dr. Charrid Resgalla e em parceria com a Prefeitura de Balneário Camboriú e a Secretaria do Meio Ambiente. Teve como objetivo avaliar as causas e consequências de alta biomassa de organismos marinhos que ocorrem na praia central de Balneário Camboriú (Arribadas).
Valor do Projeto: R$ 376.607,34 (Anexo Projeto Arribadas).
A partir desse estudo foi aprovado um segundo projeto junto a FAPESC, denominado “Efeitos da hidrodinâmica na variabilidade da qualidade da água e nas ocorrências de Arribadas de microalgas na praia central de Balneário Camboriú, SC” sob a coordenação do Prof. Dr. Mauro M. Andrade.
Projeto Letox/ISO17025
ODS: 06, 09, 14
Laboratório incialmente voltado para pesquisas ecotoxicológicas e que desde 1997 vem sendo estruturado para a prestação de sérvios e pesquisa iniciada com parceria junto a Petrobras. Posteriormente atendeu a Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia sediando a revista científica da sociedade (Ecotoxicology and Environmental Contamination – ISSN2317-9643). Desde 2005 atende a demanda de análises de qualidade do sedimento da zona portuária do estuário do rio Itajaí-açu sendo credenciada pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para ensaios ecotoxicológicos e agora em processo junto ao INMETRO (ISO17025). Recentemente houve a conclusão do projeto junto ao CNPq sobre o derramamento de óleo no nordeste (edital CNPq/MCTI 06/2020) com participação em conjunto com a UFPE. Com os recursos obtidos em diversas prestações de serviços, iniciou em 2012 pesquisas com águas-vivas (medusas) dando início ao projeto guarda chuva “Jellyfish”, inicialmente associado a estatística pesqueira junto ao Grupo de Pesquisas Pesqueiras da UNIVALI, sendo aprovado dois projetos de pesquisa junto ao CNPq (406583/2012-9 e 484467/2012-3) posteriormente com o Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina com o apoio da FAPESC (FAPESC/TO N 2019TR176). Atualmente os recursos para essa linha de pesquisa, que já envolve 15 anos de dados é de natureza de prestação de serviços gerando publicações e modelos de previsão de ocorrência de acidentes com águas-vivas além de patente de repelente de água-viva (BR 10 2016 015373 5 A2). Atualmente em contato com a Dra. Antonina dos Santos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para obtenção de dados do Ciência Cidadã e o aplicativo GelAvista.
Prof. Dr. José Angel Alvarez Perez
iAtlantic. Integrated Assessment of Atlantic Marine Ecosystems in Space and Time
ODS: 13, 14
Este projeto (www.iatlantic.eu) foi desenvolvido no âmbito do programa da Comunidade Europeia Horizon 2020 (H2020) entre 2019 e 2024 (Grant Agreement 818123). O projeto liderado pela Universidade de Edimburgo (Reino Unido), congregou 35 instituições de pesquisa marinha de quatro continentes e 16 países, e teve a missão de avaliar ecossistemas profundos e oceânicos do Oceano Atlântico no espaço e no tempo. O projeto iAtlantic promoveu resultados significativos em torno de cinco objetivos fundamentais: (a) integrar a observação em escala oceânica para compreender os processos oceanográficos do Atlântico e a conectividade dos seus ecossistemas, (b) aprimorar o mapeamento dos ecossistemas, (c) identificar os potenciais motivadores das mudanças ecossistêmicas e “pontos de não-retorno” nos ecossistemas profundos e oceânicos, (d) compreender o impacto acumulado de estressores múltiplos, incluindo aquecimento, acidificação e desoxigenação, (e) aprimorar a conservação e o manejo espacial e temporal, (d) compartilhar conhecimento e construir capacidade, incluindo a promoção de pesquisa científica no Sul global através de investimento e engajamento (ver síntese dos principais resultados no iAtlantic Research Highlights – (ANEXO iAtlantic). A UNIVALI foi uma das quatro instituições de pesquisa brasileiras beneficiárias do projeto iAtlantic (UFES, UFSC, USP), assumindo no projeto o papel, através da atuação do Prof. Angel Perez, de coordenação da região do Atlântico Sudoeste. Na UNIVALI foram realizados estudos de mapeamento de caracterização de ecossistemas profundos e da distribuição de habitats adequados para espécies de peixes, crustáceos e corais nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santos (objetivo b), e na identificação do processo de “tropicalização” do Atlântico Sudoeste devido ao aquecimento da temperatura do mar, incluindo a caracterização de mudanças nas comunidades de peixes e crustáceos e identificação de potenciais pontos de não-retorno (objetivo c). Essas atividades foram incorporadas nos trabalhos acadêmicos realizados no Laboratório de Estudos Marinhos Aplicados (LEMA – UNIVALI) sendo parte significativa de uma tese de doutorado finalizada em 2023 (Rodrigo Sant’Ana), duas teses de doutorado em andamento (Natali Piccolo e Daniel Thá) e uma dissertação de mestrado concluída em 2025 (Lucas Gavazzoni). O artigo publicado em 2022 na revista Communication Earth & Environment (portfolio Nature) “Perez, J.A.A., Sant’Ana, R. Tropicalization of demersal megafauna in the western South Atlantic since 2013 (https://doi.org/10.1038/s43247-022-00553-z - Fator de Impacto 8,1, sem QUALIS), foi premiado como um dos melhores entre os 117 artigos publicados até o momento no âmbito do iAtlantic. O projeto também promoveu um dos levantamentos pioneiros dos habitats bentônicos das áreas profundas da Bacia de Santos a bordo do NPqHOc Vital de Oliveira em 2022, durante o qual foi possível identificar, no registro geofísico, marcas pesca de arrasto, algumas delas realizadas há mais de 20 anos, demonstrando a fragilidade desses habitats. O iAtlantic teve valor total de € 10,6 milhões, sendo que coube a UNIVALI o total de € 230 mil.
Subsídios Científicos para o Manejo Espacial e com Enfoque Ecossistêmico da Pesca Demersal nas regiões Sul e Sudeste do Brasil - MEEE – PDSES
ODS: 14
Este projeto foi desenvolvido no âmbito da Chamada MCTI/MPA/CNPq Nº 22/2015 – Ordenamento da Pesca Marinha Brasileira – Linha Temática: V – Recursos Pesqueiros Demersais da Costa Sul/Sudeste (S/SE) (processo 445782/2015-3). O projeto foi coordenado pelo Prof. Angel Perez (UNIVALI) e contou com a participação de mais 6 instituições de pesquisa brasileiras (FURG, Instituto de Pesca – SP, FIPERJ, UNIFESP, UFRJ, UNIASSELVI), três instituições estrangeiras (PUC-Valparaíso (Chile), University of Florida, e NOAA (EUA)) e uma ONG (OCEANA Brasil). Teve início em 2018 e foi concluído no final de 2022, gerando, como principal contribuição científica, um novo modelo de gestão da pesca demersal para as regiões Sudeste e Sul do Brasil, baseado em medidas espaciais e com enfoque ecossistêmico. Esse modelo, bem como um volume expressivo de subsídios científicos, foi sintetizado no Relatório Técnico “A Pesca Demersal nas Regiões Sudeste e Sul do Brasil. Síntese Espacial e Modelo de Gestão Baseada no Ecossistema” (https://www.gov.br/mpa/pt-br/assuntos/pesquisa/projetos-de-pesquisa/2022/chamada-mcti-mpa-cnpq-ndeg-22-2015 - ANEXO e apresentado formalmente ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) durante a 1ª Reunião Ordinária do Comitê Permanente de Gestão da Pesca e do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros Demersais das Regiões Sudeste e Sul (CPG Demersais SE/S), em Niterói (Rio de Janeiro), agosto de 2023. Além da coordenação geral, a UNIVALI liderou a construção de um banco de dados pesqueiros que integra contribuições dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, (b) avaliação de 40 estoques pesqueiros demersais, e (c) o desenvolvimento de estimativas de pressões e impactos ecossistêmicos da pesca demersal. Essas atividades foram incorporadas nos projetos das teses de doutorado de Rodrigo Sant’Ana (concluída em 2023) e Júlia Alves Costa (concluída em 2024), esta última produzindo uma relevante publicação na revista Ocean & Coastal Management (Costa et al. 2024. Cumulative ecosystem pressures exerted by demersal fisheries in the Brazilian Meridional Margin: Hotspots and refuges. https://doi.org/10.1016/j.ocecoaman.2023.106935 - Fator de Impacto 4,8, QUALIS A2). Os dados e avaliações de estoque produzidos no âmbito do projeto MEEE-PDSES têm sido amplamente utilizados nos processos de gestão da pesca do Sudeste e Sul do Brasil, com enorme repercussão social (e.g. ordenamento da corvina Micropogonias furnieri e outros recursos). O MEEE-PDSES teve valor total (2018-2022) de R$ 2.0 milhões.
Os efeitos das mudanças climáticas globais na atividade pesqueira industrial de Santa Catarina: Riscos e Oportunidades
ODS: 09, 13, 14
Este projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC, EDITAL 07/VPPIN/2021 Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação aos Grupos de Pesquisa da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – ACAFE (Termo de Outorga 2021TR001239). O projeto teve a duração de 24 meses, sendo executado entre outubro de 2022 e outubro de 2023, e analisou o efeito do aquecimento do oceano no desempenho da pesca industrial de Santa Catarina e suas perspectivas futuras. A partir de dados de desembarque da pesca industrial realizados nos portos catarinenses entre 2000 e 2019, e dados da pesca oceânica de atuns e afins entre 1978 e 2018, foi analisada a variação anual da “temperatura média das capturas”, levando em consideração os volumes desembarcados das diferentes espécies comerciais e suas preferências térmicas. Os resultados revelaram o processo de “tropicalização” da Margem Meridional Brasileira, o que foi também corroborado por modelos de Adequabilidade de Habitats que projetaram, para cenários RCP2,6 e RCP8,5, a futura expansão da distribuição de espécies pelágicas e demersais de águas quentes para maiores latitudes e a redução da disponibilidade de espécies de águas frias para a pesca catarinense. Estimou-se que, até 2100, considerados os cenários RCP2,6 e RCP2,8, capturas, receitas e provisão de proteínas para o consumo podem ser reduzidas significativamente, e que essa redução pode ser amenizada através da recuperação dos níveis atuais de exploração dos principais recursos à níveis sustentáveis. O sumário dos resultados desse projeto foi apresentado no Relatório Técnico Final concluído em 2023 (Anexo PMAP Mudanças Clima). Os resultados desse profeto foram apresentados e debatidos junto aos operadores da indústria pesqueira nacional durante o evento “expoMAR – Pesca, Maricultura e Logística” em 2023. O projeto teve valor total de R$ 27.624,50 e foi executado em colaboração ao projeto iAtlantic contribuindo para 3 teses de doutorado (Rodrigo Sant’Ana, Daniel Thá e Natali Piccolo). Em 2024 o projeto “A “tropicalização” da pesca em Santa Catarina: padrões temporais e espaciais e indícios de ponto de não-retorno” foi a aprovado no âmbito da Chamada Pública FAPESC No. 20/2024 permitindo a continuidade desse estudo através de bolsa de Pós-Doutoramento (Dr. Richard Schwarz).
Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira de Santa Catarina – PMAP-SC
ODS: 09, 14
Esse projeto vem sendo executado pelo Laboratório de Estudos Marinhos Aplicados (LEMA-UNIVALI) desde 2016 estendendo-se até 2024, como parte do Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira da Bacia de Santos – PMAP-BS (Contratos UNIVALI – Petrobras: 2400.0100633.16.2 – Maio/2016 a Abril/2021 e 5900.0117522.21.2 – desde Março/2021). O prof. Angel Perez e o egresso Rodrigo Sant’Ana têm atuado como pesquisadores e membros da equipe gerencial do PMAP-SC desde 2016. O monitoramento da atividade pesqueira é um condicionante do licenciamento ambiental das atividades de produção e escoamento de petróleo e gás natural realizadas pela PETROBRAS na Bacia de Santos. Em Santa Catarina é realizado em 35 municípios espalhados ao longo de 531 km de costa, incluindo 331 localidades de pesca artesanal monitoradas e 72 terminais de pesca industrial. As atividades realizadas incluem (a) o registro contínuo da produção pesqueira artesanal e industrial, (b) o cadastramento de pescadores, embarcações, infraestruturas e entidades de apoio, (c) a caracterização socioeconômica da pesca artesanal e (d) a análise da interação espacial entre as atividades de pesca e da produção de petróleo e gás na Bacia de Santos. Parte dos dados levantados são disponibilizados on line para consulta pública. Informações mais detalhadas são publicadas nos relatórios encaminhados semestralmente a Petrobras (Anexo PMAP) contém 4 dos 8 relatórios semestrais produzidos no período) e ao Ibama (https://comunicabaciadesantos.petrobras.com.br/projeto-de-monitoramento-da-atividade-pesqueira-pmap- ). Os dados do projeto PMAP-SC têm subsidiado análises pesqueiras e decisões de gestão dentro (e.g. no âmbito dos comitês de gestão pesqueira – MPA) e fora do país (e.g. no âmbito da Comissão Internacional para Conservação do Atum do Atlântico - ICCAT). Da mesma forma têm subsidiado trabalhos acadêmicos no PPG – CTA e outras instituições em todo o país. No âmbito do LEMA-UNIVALI, os projetos de doutorado de Rodrigo Sant’Ana, Daniel Thá, Julia Costa e Natali Piccolo, bem como de pós-doutorado de Richard Schwarz utilizaram (utilizam) os dados primários produzidos pelo PMAP-SC. O contrato de 2016 – 2021 teve valor total de R$ 23.119.484,66. O contrato vigente (2021 – 2025) tem valor total de R$ 17.286.172,54.