Cerca de 60 exemplares de águas-vivas, produzidas e mantidas por especialistas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), desembarcaram no Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira, 9. Os organismos das espécies Aurelia aurita (Medusa-da-lua) e Lychnorhiza lucerna (Repolhão), vão fazer parte do acervo do AquaRio (Aquário Marinho do Rio de Janeiro).
Uma parte do lote partiu do campus de Itajaí e a outra da Unidade Penha. O deslocamento dos espécimes até o Rio de Janeiro durou cerca de 16 horas e foi conduzido por técnicos do Aquário. Vencido este teste de percurso, os organismos passarão por um período de estabilização no departamento de quarentena do AquaRio.
“A logística de transporte foi bem-sucedida, conforme informaram os profissionais do Rio de janeiro. Até onde sabemos, trata-se do percurso terrestre mais longo já percorrido por esse tipo de organismo no Brasil. Esse resultado evidencia a competência dos profissionais técnicos envolvidos na criação e manutenção das águas-vivas aqui na Univali", destaca o professor Charrid Resgalla Júnior.
O especialista explica que durante o período de crescimento, etapa que dura em torno de quatro meses, as águas-vivas vinham sendo mantidas no Centro Experimental de Maricultura (CEMar), situado na Unidade Penha. Já a fase embrionária, que dura cerca de dois meses, ficou a cargo dos profissionais do Laboratório de Ecotoxicologia (Letox), localizado no campus Itajaí. O trabalho envolveu a participação de alunos, técnicos e professores/pesquisadores vinculados à Escola Politécnica da Univali.
Mais informações: com o professor Charrid Resgalla Júnior – (47) 3341-7956.