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Univali realiza Congresso Nacional de Justiça Restaurativa e Cultura da Paz

Evento ocorre nos dias 10 e 11, no Campus Itajaí


por Natália Uriarte Vieira | 03/04/2019

Itajaí - A técnica da justiça restaurativa tem sido bastante eficiente para a transformação de conflitos. No Brasil, com a Resolução 225/16 do Conselho Nacional de Justiça, os tribunais iniciaram, de forma mais incisiva, a implementação desse método já aplicado há anos em países como os Estados Unidos e o Canadá, por exemplo. Com o objetivo de discutir o tema e preparar profissionais e acadêmicos para utilização da técnica, a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), realiza, nos dias 10 e 11 de abril, no auditório do bloco D1, no Campus Itajaí, o Congresso Nacional de Justiça Restaurativa e Cultura da Paz.

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O evento contará com oficinas, palestras e uma mostra de cinema relacionada ao assunto. As atividades ocorrerão nos períodos matutino, vespertino e noturno dos dois dias, sob coordenação dos professores do curso de Direito da Univali, Fabiano Oldoni e Márcia Sarubbi Lippmann, autores de artigos e livros relacionados ao tema de destaque.

Na abertura do evento, na quarta-feira de manhã, Marcelo Luiz Pelizzoli conduzirá a palestra "O coração das relações e conflitos". Ele é pós-doutor em Ética Prática e Bioética, constelador sistêmico, professor, coordenador do Espaço de Diálogo e Reparação da Universidade Federal do Pernambuco, facilitador e capacitador em resolução de conflitos, e co-coordenador do Projeto de Implantação da Justiça Restaurativa na Vara da Infância e Juventude de Pernambuco. No período vespertino, haverá as oficinas "Justiça Restaurativa: uma experiência no Instituto Redação", com a professora Maria de Lourdes Zanata, e "Práticas Colaborativas como instrumento de pacificação social", mediada pela professora Jaqueline Azevedo.

Já na manhã de quinta-feira (11), a psicóloga Monica Mumme, diretora do Laboratório de Convivência e uma das principais referências em justiça restaurativa no Brasil, falará sobre o funcionamento da técnica no Brasil, abordando questões técnicas e metodológicas. À tarde, as oficinas pautarão o "Olhar sistêmico para a parentalidade", sob condução da juíza Jaqueline Cherulli, e as "Práticas restaurativas no sistema socioeducativo", com Sonia Ribeiro, instrutora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Solução de Conflitos.

O encerramento do evento, dia 11 às 19h, será com a palestra intitulada "Visão sistêmica das relações parentais e interpessoais", da juíza de Direito do Mato Grosso, Jaqueline Cherulli.  Ela é mestranda em Filosofia, presidente estadual da Associação de Direito de Família e das Sucessões (ADFAS) no Mato Grosso, e presidente da Comissão Nacional de Direito Sistêmico da ADFAS. Autora da cartilha "Não se esconda, denuncie", voltada ao trabalho realizado na Coordenadoria da Infância do Tribunal de Justiça do Mato Grosso e na rede de apoio, destinada a crianças, adolescentes e familiares, sobre as violências psicológicas, físicas, emocionais, e de bullying.

O investimento para participar do Congresso é de R$40,00 para acadêmicos da graduação da Univali e de R$50,00 para os demais. As inscrições para o evento estão disponíveis em www.univali.br/eventos, na área Direito e Relações Internacionais.

Mais informações: (47) 3341-7821, no curso de Direito da Univali.

 

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