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App que promove inclusão de acadêmicos com TEA é premiado em Lisboa

Projeto colaborativo envolve quatro áreas do conhecimento


por Carina Carboni | 25/10/2023

​O projeto “Tecnologia digital para inclusão de acadêmicos com autismo no Ensino Superior", apresentado pelas professoras da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Adriana Gomes Alves e Regina Hostins, foi premiado no 6º Congresso Internacional em Dislexia e Dificuldades de Aprendizagem e 1º de Autismo. O evento foi realizado em Lisboa (Portugal), nos dias 21 e 22 de outubro.

Premiado aplicativo da Univali que promove inclusão de acadêmicos com TEA_25102023_.jpg
#ParaTodosVerem: Fotografia mostra um troféu sobre uma mesa. Na peça está escrito 6º Congresso Internacional em Dislexia e Dificuldades de Aprendizagem e 1º de Autismo

Por meio deste projeto, as docentes da Univali promoveram o desenvolvimento colaborativo do Becca App, uma rede social e de apoio para conectar acadêmicos e professores de forma direta e interativa. A iniciativa, desenvolvida com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – Fapesc, também visa ampliar a aprendizagem e a socialização de estudantes com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista – TEA no ensino superior.

“A ideia foi desenvolver um produto de software aliado às experiências de acadêmicos no ensino superior e, deste modo, melhorar a sua experiência no ensino superior. Para isso, realizamos um trabalho colaborativo que envolveu pesquisas com acadêmicos e pesquisadores do Programas de Pós-Graduação das áreas da Educação e Psicologia, dos cursos de Ciência da Computação e Design da Univali em parceria com professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universidade do Estado de Santa Catarina.", conta a professora Adriana.

Premiado aplicativo da Univali que promove inclusão de acadêmicos com TEA_25102023__.jpg
#ParaTodosverem: Fotografia mostra duas mulheres numa sala clara. Entre elas tem um troféu sobre uma mesa. Na parede ao fundo tem um banner com informações escritas.

A participação de acadêmicos, com diagnóstico de TEA, em todas as etapas do processo de desenvolvimento do aplicativo foi uma característica importante do projeto, segundo a professora Regina.

“Essa abordagem incentivou o protagonismo dos acadêmicos, tanto no processo criativo quanto na definição de tecnologia alinhada às suas necessidades. A proposta do Becca é que acadêmicos e professores ampliem suas relações e que a rede de apoio seja fortalecida facilitando a inclusão dos estudantes com TEA", afirmou.

Sobre o aplicativo

O Becca App permite a troca de informações sobre as disciplinas em curso, postagens de textos e de imagens, compartilhamento de materiais de aula, sugestões de estudos e trocas de experiências entre alunos e professores.

A ferramenta tem opção de criação de fóruns acadêmicos de interesse específico, para ampliar as discussões e a rede de contatos para além dos cursos e universidades frequentados pelos acadêmicos.

Além disso, o aplicativo também dispõe de recomendações de acessibilidade para pessoas com autismo. Apresenta interface simples e com opções de configurações que podem ser adequadas às necessidades do usuário.

O recurso já está disponível e pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos para tablet e celular.



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