Uma
equipe da Univali, composta pelos
professores Gilberto Manzoni e Katia Naomi Kuroshima, vinculados
à Escola do Mar, Ciência e Tecnologia, e pesquisadores da Embrapa Meio
Ambiente, de Jaguariúna (SP), realizaram, nos dias 11 e 12 de fevereiro, a
segunda campanha de coleta de amostras para análise físico-química da água,
classificação de organismos bentônicos e parâmetros
inorgânicos no sedimento, além da determinação dos fluxos de gases do efeito
estufa (GEE) em áreas de cultivo de ostras e mexilhões no Parque Aquícola da Enseada
do Itapocoroy, em Penha (SC).
A
primeira coleta ocorreu em outubro do ano passado. O projeto também conta com a
participação dos professores Jose Gustavo N. de Abreu; Tito de Almeida e
Mauro Michelena Andrade, todos da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia. Estas coletas resultam das ações da Regional
do Atlântico Sul da Rede Nacional de Pesquisa e Monitoramento Ambiental da
Aquicultura em Águas da União, que tem como coordenador o professor Gilberto
Manzoni.
A
campanha foi finalizada com amostragens no dia 14 de fevereiro, na baía Sul de
Florianópolis, especificamente no Parque Aquícola do Ribeirão da Ilha, com o
apoio da Associação dos Maricultores do Sul da Ilha (Amasi), e no dia 15 de
fevereiro, no Parque Aquícola da Palhoça. Os resultados obtidos nesta campanha
serão comparados com os dados obtidos na campanha finalizada no ano passado.
No
dia 13 de fevereiro, a Coordenação Regional do Atlântico Sul em parceria com a Secretaria
de Aquicultura e Pesca (SAP/Mapa) de Brasília, também promoveu uma reunião em
Florianópolis com os pesquisadores da Epagri (Cedap–Ciram) e da Universidade
Federal de Santa Catarina, no intuito de apresentar as ações da Rede Nacional e
convidá-los formalmente a integrarem a rede nacional, contribuindo assim para o
desenvolvimento sustentável da maricultura.
O
professor Manzoni explica que tanto as ações de coleta de amostras quanto o
apoio à estruturação regional da Rede ocorrem no âmbito do projeto BRS-Aqua,
mais especificamente no Projeto Componente de Manejo e Gestão Ambiental da
Aquicultura, que também aborda questões relacionadas ao aquecimento global e à
sustentabilidade dos cultivos. Segundo o docente, o projeto tem como objetivo
principal monitorar a liberação dos gases de efeito estufa e a qualidade da
água, por meio da avaliação de variáveis físicas, químicas e biológicas dos
sedimentos e da água nas áreas de cultivo.