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Dificuldades no diagnóstico do Transtorno de Borderline são tema de trabalho apresentado por professora da Univali no XIII Congresso Brasileiro de Terapia Cognitiva

O maior evento da área na América Latina teve a participação virtual de mais de 500 pessoas


por Roberta Ramos | 04/05/2021

A psicóloga e professora da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Juliana Vieira Almeida Silva, apresentou o trabalho “A dificuldade da identificação de um diagnóstico e seus desafios: Transtorno de Personalidade Borderline" no XIII Congresso Brasileiro de Terapia Cognitiva.

O estudo de caso apresentado no maior evento da área na América Latina foi realizado em parceria com a egressa do curso de Psicologia Maria Veronica Zink. O evento, on-line, reuniu cerca de 500 pessoas.

O Transtorno de Personalidade Borderline é um distúrbio psiquiátrico que afeta até 6% da população e aumenta o risco de suicídio.  Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) apontam que 10% dos pacientes diagnosticados no Brasil cometem suicídio. As pesquisas também indicam que 75% dos pacientes são do sexo feminino. 

O objetivo do trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Terapia Cognitiva foi descrever a dificuldade de realizar um diagnóstico preciso deste transtorno mental. No estudo de caso foi avaliado um paciente de 29 anos encaminhado para tratamento do Transtorno de Ansiedade Social.

“As principais queixas do paciente eram dificuldades de relacionamentos interpessoais, perturbação da identidade, impulsividade, abuso de substância e compulsão alimentar. Após 34 sessões de psicoterapia individual identificamos que o paciente apresentava sintomas de diferentes transtornos associados, o que dificultou ainda mais o diagnóstico", explica professora Juliana Vieira Almeida Silva.

A professora orienta que ao notar os sintomas do Transtorno de Personalidade Borderline no seu próprio comportamento ou em pessoas próximas, o mais indicado é procurar ajuda médica e psicológica. “O tratamento tem como objetivo minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso pode incluir o uso de medicamentos, psicoterapias e suporte para a família lidar com o transtorno mental", destaca Juliana.

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