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Internacionalização

Univali mantem grupo de orientação e apoio a intercambistas

Brasileiros relatam experiências no exterior em meio à pandemia


por Natália Uriarte e Wesley Martins | 28/05/2020

​Santa Catarina - A pandemia do novo coronavírus afetou os planos de muitos estudantes da Univali que estão no exterior. Eles também tiveram que adaptar o planejado e postergar as vivências presenciais por conta do distanciamento físico. Porém, a maioria deles permanece em aula remota em plataformas de aprendizagem virtual das universidades estrangeiras e segue a dinâmica do país e regiões em que estão. Para ajudá-los e orientá-los, a Diretoria de Internacionalização da Univali estabeleceu rotinas de contato frequente.

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De acordo com a professora Maria Elizabeth da Costa Gama, da Diretoria de Internacionalização, o objetivo foi criar um canal de comunicação para dar suporte aos alunos em casos de situação de emergência e motivos pessoais, incluindo necessidades psicológicas. “Em março nós fizemos contato com todos os estudantes que estavam fora do Brasil para saber quem ia permanecer e voltar diante de todas as medidas tomadas no mundo, no enfrentamento à Covid-19. Então, criamos este grupo para dar apoio aos que ficaram no exterior e seguimos em contato com todos que nos acessam", afirma.

Gabriel Cordeiro Boll, acadêmico de Relações Públicas que está na FH-Wien, na Áustria, é um dos alunos que compõe este grupo. Ele conta que, inicialmente, sentiu muito os impactos da pandemia, mas agora já está mais adaptado e tem criado alternativas para manter o equilíbrio. “Foi doloroso perder a chance de interagir com os novos colegas, viajar pela região e explorar o mundo pela primeira vez. Mas, na Universidade os professores são muito aplicados nessa transição para o remoto. Felizmente, como a situação melhorou bastante, agora posso me organizar para caminhar e fazer trilhas durante a semana. São breves momentos de liberdade, mas ainda melhor do que o isolamento total", afirma o estudante.

Já Naara Júlia de Souza, que estuda Relações Internacionais na Universidad de La República, no Uruguai, intensificou o convívio com os colegas de residência, neste período. Ela diz que a transmissão do vírus no país tem sido mais lenta em relação aos demais da América Latina. “Apesar da suspensão das aulas presenciais e de toda a ansiedade que uma situação como essa provoca, a experiência tem sido muito enriquecedora, e eu tenho a sorte de estar em um país que foi menos afetado do que outros. Estou feliz por estar aqui e por ter a oportunidade de aprender com os uruguaios e estrangeiros que moram comigo", relata.

No continente asiático, na Pukyong National University, da Coréia do Sul, a acadêmica de Comércio Exterior, Letícia Alves de Souza, comenta sobre o seu dia a dia. Ela diz que apesar de todos os reflexos da pandemia, está feliz por realizar o sonho de estudar no exterior e, por isso, foca nos prazeres diários que a vida lhe oferece, intensificando os cuidados com a alimentação, o bem-estar físico e mental e os estudos. “A Univali tem se mostrado ativamente dedicada em saber sobre a nossa condição, mantendo contato e oferecendo suporte. Da mesma forma a universidade daqui. Em resumo, a experiência de intercâmbio está sendo afetada pela pandemia, não poderia ser diferente, mas a esperança por dias melhores também ajuda a me manter alegre e positiva", ressalta.

Laura Lisboa, que está na Espanha, estudando na Universidade de Sevilha, admite que foi preciso adaptar muitas coisas. Ela teve que mudar de casa, rever o planejamento financeiro e reorganizar suas atividades com as aulas remotas: “Mesmo sabendo de toda a situação em que estamos vivendo, me alegra o fato de seguir com as aulas remotas e poder finalizar o semestre. Com certeza foi uma experiência diferente da que esperávamos, mas que ainda assim foi repleta de aprendizados".

Agatha Mendonça e María Luiza Dalsenter, alunas de Direito, tiveram poucos dias para conhecer Braga, em Portugal. Elas foram para estudar na Universidade do Minho. Dias depois de instaladas e alugarem um quarto, foi decretado estado de emergência. Com isso, a maioria dos intercambistas retornou ao país de origem. Elas voltaram e seguem acompanhando as aulas remotas, no Brasil. “Entendo que foi uma experiência diferente que levaremos como aprendizagem. Adoramos Portugal, certamente voltaremos", anuncia María Luiza. Marcelo Carvalho de Melo Filho, acadêmico de Oceanografia, também está em Portugal. Ele estava estudando no Instituto Politécnico de Setúbal e aguarda a normalização dos voos para voltar ao Brasil. “Agradeço o suporte dado pela Univali e pelo IPS. Tem sido uma experiência incrível, nem tudo foi como previsto. Porém, mantive a minha saúde e mente de forma positiva e desejo que logo fique tudo bem", destaca.

 

 

 


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