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Preço da cesta básica teve queda de 0,43% em agosto, em Itajaí

Clima contribuiu para baixa de produtos in natura como, tomate, batata e feijão


por Natália Uriarte Vieira | 03/09/2019

Itajaí – Após cinco altas registradas no primeiro semestre, pelo segundo mês consecutivo o preço da cesta básica teve queda, em Itajaí (SC). Desta vez, a redução foi de 0,43%, passando de R$ R$394,31 em julho para R$392,63 em agosto. Os dados são do Projeto Cesta Básica Alimentar da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que elabora o indicador com monitoramento da Uni Júnior, a partir de pesquisa realizada em seis supermercados da cidade.

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Dos produtos analisados, apenas cinco apresentaram redução em seus preços. Foram eles: o tomate (27,55%), a batata (22,11%), o feijão preto (11,89%), a banana (6,64%) e o leite longa vida (0,93%). Em contrapartida, os outros oito itens da cesta analisados subiram de preço, que são: a manteiga (22,91%), o arroz (18,42%), o pão francês (15,64%), o óleo de soja (9,10%), a farinha de trigo (4,88%), o café em pó (4,54%); a carne (4,31%) e o açúcar (0,53%).

De acordo com os pesquisadores, o clima segue impactando nos custos dos produtos in natura, desta vez de forma positiva nos casos do tomate, batata e da banana.  Para os próximos meses os preços dependerão, mais uma vez, das condições climáticas, do custo do combustível e da energia elétrica.

“O aumento do ICMS em Santa Catarina, em curto prazo, não deve impactar no valor dos produtos da cesta, mas em longo prazo sim. A instabilidade política e econômica no Brasil e no exterior também podem alterar os preços de commodities agrícolas e minerais no mercado internacional e a variação cambial no Brasil", comenta o professor Jairo Ferracioli Júnior, economista e professor responsável pelo projeto. Sobre os últimos meses, além da questão do clima, o docente também chama a atenção para o aumento no preço da carne, o que permitiu que outros tipos de carne, como a de frango, tivesse uma alta expressiva nas gôndolas dos supermercados.

Poder de compra do trabalhador

Com essa queda houve uma ligeira melhora do poder de compra do trabalhador assalariado. O custo da cesta básica sobre o salário mínimo passou de 39,51% em julho para 39,34% em agosto, acima do custo de referência de 33,63%. Em termos de horas de trabalho para aquisição da cesta são necessárias 86 horas e 33 minutos de um total de 220 horas mensais.

Mais informações: (47) 3341-7618, na Uni Júnior da Univali.
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