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Preço da cesta básica sobe pelo quarto mês consecutivo em Itajaí

Tomate está novamente entre os itens que mais contribuiu para o aumento


por Natália Uriarte Vieira | 03/06/2019

Itajaí – O preço da cesta básica teve a quarta elevação seguida no preço, em Itajaí. Desta vez, o aumento foi de 0,22%, passando de R$396,17 em abril para R$397,03 em maio. Com isso, o custo da cesta básica acumula uma alta de 9,33% neste ano. Os dados são do Projeto Cesta Básica Alimentar da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que elabora o indicador com monitoramento da Uni Júnior, a partir de pesquisa realizada em seis supermercados da cidade.

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Do painel de 13 produtos, seis apresentaram alta e sete registraram queda em seus preços. Os produtos que contribuíram para o aumento foram: o tomate (23,22%); a banana (13,95%); o açúcar (11,51%); o café em pó (6,39%); o arroz (6,30%); e a farinha de trigo 6,25%. A elevação não foi maior graças à queda no preço dos seguintes itens: óleo de soja (15,50%); feijão preto (10,79%); manteiga (10,29%); carne (4,06%); leite LV (3,74%); batata (3,67%); e o pão francês (1,00%).

No comparativo de preços entre o mês de maio deste ano e o mesmo período do ano passado, o destaque é o feijão preto com 46,08%, seguido do arroz com 21,89% de acréscimo.  No acumulado do ano, comparado a dezembro de 2018, o feijão também foi o produto que mais aumentou de preço, com 36,19%, seguido do tomate com 28,92%.

 "Chuvas em algumas regiões e secas em outras, isso altera o ciclo de colheita e maturação dos produtos in natura. Apesar da alta, muitos itens apresentam baixa qualidade, o que gera uma grande amplitude dos preços. Há também, em geral, uma elevação contínua e generalizada dos produtos de origem agrícola, provocados pelo aumento no custo de produção", comenta Jairo Romeu Ferracioli, economista e professor responsável pelo projeto.

Segundo os pesquisadores, para os próximos meses, os preços dependerão novamente das condições climáticas, do preço dos combustíveis e da energia elétrica, além do impacto do cenário político e econômico no Brasil e no exterior.

Poder de compra do trabalhador

Com esse leve aumento no custo da cesta básica, parte do aumento no valor do salário mínimo já ficou comprometido em relação a alimentos básicos, piorando o poder de compra do trabalhador assalariado. O custo da cesta básica sobre o salário mínimo passou de 39,70% em abril para 39,78% em maio, acima do custo de referência de 33,34%. Em termos de horas de trabalho para aquisição da cesta são necessárias 87 horas e 30 minutos de um total de 220 horas mensais.

Mais informações: (47) 3341-7618, na Uni Júnior da Univali.
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