Itajaí - Os mais de 20 anos de história do Laboratório Escola de Análises Clínicas (Leac) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) o tornam referência na região. Recentemente, o Leac, que foi fundado para promover a integração do curso de Farmácia com a comunidade, passou a ter vínculo com a Gerência de Inovação da Universidade e ampliou sua oferta com a realização de novos exames, considerados diferenciais do Laboratório aliado ao rigoroso padrão de qualidade que atende em todos os procedimentos que realiza. Aberto de segunda a sexta-feira para o público em geral – comunidade interna e externa -, está localizado no piso térreo do bloco E1 do Campus Itajaí, possui convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), com planos de saúde e também atende a demandas privadas.
Foto: Dales Hoeckesfeld
O exame de sexagem fetal é um dos lançamentos do Leac Univali. Ele determina o sexo do bebê a partir da 8ª semana de gestação completa, por meio da coleta e análise do sangue da mãe. O teste é seguro, representa 99% de acerto enquanto no ultrassom essa precisão só é alcançada após a 13ª semana. No Leac, junto com a entrega do resultado do exame a gestante leva um bolo revelação do sexo do bebê para a casa.
Outro novo exame oferecido é o teste genético de intolerância à lactose. A lactose é um açúcar presente no leite e seus derivados, e a sua absorção pelo intestino é dependente da enzima lactase. O distúrbio na produção da lactase, conhecido como intolerância à lactose ou hipolactasia, é difícil de diagnosticar. Entre as vantagens do teste genético em relação aos testes convencionais estão: não há necessidade de ingerir o líquido (lactose); há uma significativa correlação clínica, diferente dos convencionais em que há uma taxa de erro de cerca de 20%; não necessita jejum; a coleta é feita somente uma vez, de sangue ou com a coleta de secreção oral (swab – cotonete).
Você possui dores gastrointestinais, dor de cabeça, nas articulações e alterações dermatológicas com frequência? Esses problemas podem ser causados por alguma intolerância alimentar. Sabe-se que entre 20 % e 35% da população sofre com os efeitos derivados da sensibilidade a diferentes alimentos. Mas como identificá-los? O Leac realiza o estudo da intolerância alimentar, avaliando a sensibilidade do paciente frente a três painéis: testa a sensibilidade para 59 alimentos; 109 alimentos; e 200 alimentos.
Já a farmacogenética estuda como as diferenças genéticas entre as pessoas podem influenciar na eficácia dos medicamentos, no intuito de permitir a personalização do tratamento de acordo com as características individuais de cada um. Esse exame é feito pelo Leac para 15 grupos de medicamentos, que se aplicam no tratamento de alergias e problemas do aparelho respiratório; Alzheimer, Parkinson, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), colesterol e diabetes, problemas de gastroenterologia e urologia. Além deles, analisa-se os resultados com analgésicos, ansiolíticos, antibióticos, anticoagulantes, antiarrítmicos, antidepressivos, antiepiléticos, anti-hipertensivos, anti-enxaquecas, antineoplásicos e antipsicóticos.
De forma geral, o Leac presta exames laboratoriais de finalidade preventiva, diagnóstica e prognóstica à comunidade de Itajaí e região. Inclusive, atende às demandas de análises clínicas da Unidade de Saúde da Família e Comunitária, Medicina do Trabalho da Univali, das áreas de Fonoaudiologia, Odontologia e Medicina da Univali, e do Hospital Pequeno Anjo.
Mais informações: (47) 3341-7501, com Fernando Cordeiro, responsável técnico pelo Laboratório Escola de Análises Clínicas (Leac) da Univali.