Entre os dias 15 e 21 de fevereiro de 2025, participantes brasileiros e noruegueses do projeto FeminaGlobal: Empowerment through Knowledge estiveram em Bogotá, Colômbia, para o Preparatory Training promovido pela Norec. O treinamento teve como objetivo preparar os intercambistas para os desafios culturais, éticos e operacionais do período de mobilidade, proporcionando uma experiência intensa de aprendizado e trocas multiculturais.
Para Valdir da Silva Júnior, do Brasil, a experiência foi "excepcional". Ele destacou que o treinamento incentivou os participantes a saírem de suas zonas de conforto e refletiu sobre a importância de abordagens mais inclusivas no ensino, considerando que "cada língua tem sua peculiaridade em trazer sentido às palavras". Ele também ressaltou a relevância dos debates sobre saúde mental e corrupção no contexto internacional.
Celine Furdal Lyngholm, da Noruega, enfatizou o valor do treinamento para sua preparação para o intercâmbio em Itajaí, destacando os aprendizados sobre comunicação intercultural e segurança em um novo país. "O que achei mais valioso foi a oportunidade de interagir com pessoas de outros países e sentir a união entre aqueles que querem fazer diferença em seus contextos locais", afirmou.
Para Marielle Daltveit Mosevoll, o treinamento ofereceu uma visão mais ampla sobre o que significa ser um representante da Norec e como lidar com barreiras linguísticas e desafios interculturais. Ela também mencionou a importância do módulo sobre gestão de conflitos e comunicação intercultural, que proporcionou um dia inteiro de aprendizado prático e reflexão.
Dana Mahmud Albairam destacou a imersão nos princípios éticos do intercâmbio e o debate sobre saúde mental como pontos altos do treinamento. "Aprender sobre os desafios psicológicos que os participantes de intercâmbio enfrentam, como a saudade de casa e o estresse cultural, foi uma revelação", disse ela, reforçando que o treinamento forneceu ferramentas práticas para lidar com esses desafios.
Maria Eduarda Tavares descreveu o treinamento como "profundamente enriquecedor", destacando a experiência de interagir com pessoas de diferentes nacionalidades e as dinâmicas que promoviam reflexões sobre os desafios globais. "Unimo-nos em um ambiente dinâmico e respeitoso, compartilhamos nossas inseguranças e expectativas, e aprendemos sobre os diversos caminhos para promover o bem-estar e a inclusão social", relatou.
Simone Oppermann destacou o contato intenso com diferentes culturas e a necessidade de se comunicar em múltiplos idiomas como desafios e aprendizados valiosos. Ela ressaltou o depoimento de uma ex-participante do programa como um momento marcante, que a inspirou a refletir sobre a importância de pequenos gestos na construção de mudanças significativas.
Luana Amaral Chagas ressaltou a abordagem prática do treinamento, incluindo dinâmicas de grupo, estudos de caso e discussões interativas. Ela apontou que o aprendizado sobre saúde mental e gerenciamento de emoções foi essencial para sua preparação pessoal e profissional.
Kristine Nedreberg Størdal elogiou a estrutura do treinamento e a oportunidade de interagir com pessoas de diferentes culturas. Ela destacou que as atividades focadas na compreensão intercultural e no desenvolvimento da empatia foram fundamentais para sua adaptação ao intercâmbio.
Catarina Luiza Dalmarco enfatizou a imersão cultural e os desafios emocionais do treinamento, destacando a importância do suporte emocional e estratégias para lidar com o estresse da adaptação a um novo país.
Markus Bugge Dugstad descreveu a experiência como repleta de aprendizados, destacando a interação com a população indígena em Bogotá como um dos momentos mais marcantes. Ele também enfatizou a relevância das sessões sobre assédio sexual e princípios éticos, que trouxeram reflexões importantes sobre privilégio e responsabilidade em um contexto global.
Christoffer Fredheim ressaltou a importância das informações compartilhadas pelos estudantes brasileiros sobre o cotidiano no Brasil, afirmando que esse conteúdo foi o mais relevante para sua preparação para o intercâmbio. No entanto, mencionou desafios relacionados à logística e à organização de algumas atividades.
Ana Luísa Tiegs destacou o impacto positivo do treinamento sobre sua compreensão da interculturalidade e dos desafios emocionais do intercâmbio. "A oficina sobre saúde mental foi fundamental para compreender estratégias de bem-estar e adaptação", afirmou.
O Preparatory Training da Norec foi, sem dúvidas, uma experiência transformadora para os participantes do FeminaGlobal, proporcionando não apenas conhecimentos práticos e teóricos, mas também fortalecendo laços entre os estudantes de diferentes países. O aprendizado compartilhado nesta semana em Bogotá certamente influenciará positivamente o período de intercâmbio e suas futuras trajetórias profissionais e pessoais.