Balneário Camboriú - Uma reunião no Campus Balneário Camboriú, realizada na segunda-feira, 18, deu início às atividades de planejamento da implantação dos novos projetos da Gestão 2018-2022, principalmente os relativos às escolas do conhecimento. De forma participativa, os 58 presentes, representantes de todos os campi, áreas do conhecimento e setores da Universidade, elegeram os projetos prioritários que serão realizados em curto e médio prazo.
Fotos: Ednilson Júnior
Foram elencados projetos nas áreas de Ensino, Pesquisa, Extensão, Internacionalização, Infraestrutura de apoio logístico e de Tecnologia da Informação, Inovação, Parcerias Estratégicas e de Comunicação. “Estamos ouvindo todos os envolvidos para termos um processo democrático e participativo de construção desse modelo inovador de ensino”, afirmou o vice-reitor de Graduação e Desenvolvimento Institucional, Carlos Alberto Tomelin.
Após essa primeira etapa, as informações serão compartilhadas e validadas com as coordenações de cursos, em julho, e voltam a ser discutidas e acompanhadas pelo comitê estratégico ao longo do semestre. Também serão ouvidos outros gestores, professores e alunos e a expectativa é que as resoluções possam ser compartilhadas com todo o grupo de professores durante as trilhas formativas, em fevereiro de 2019.
Escolas do Conhecimento - O conceito de Escolas do Conhecimento é de cruzamento e rearticulação de temporalidades, espaços e áreas do conhecimento na Universidade. Portanto, a transformação dos Centros de Educação em Escolas do Conhecimento pauta-se em quatro formas de transformação: nas estruturas, nas relações, nas experiências de aprendizagem e nas fronteiras espaço-tempo.
Na Univali, as escolas de conhecimento estão organizadas da seguinte forma: Escola de Artes, Comunicação e Hospitalidade; Escola da Educação; Escola de Ciência da Saúde; Escola de Ciências Jurídicas e Sociais; Escola do Mar, Ciência e Tecnologia; e Escola de Negócios. Trata-se de um projeto institucional da Univali. Com ele, quebram-se as barreiras de áreas e níveis de atuação e todos pensam o conhecimento em rede: educação básica, graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão.
As estruturas acadêmicas deixam de ser centralizadas para serem expandidas, distributivas e cooperativas entre escolas, cursos e estudantes. Com isso, os currículos passam a ser integrados, com mais disciplinas práticas, núcleos integradores de disciplinas para vários cursos, e o ensino ganha mais possibilidades de ser híbrido entre o presencial e a distância.
A mudança também passa pela consciência das subjetividades envolvidas nos processos de ensino e aprendizagem e no fortalecimento de uma nova relação entre estudante e professor diante do conhecimento, com compartilhamento de experiências, no intuito de buscar impacto positivo na sociedade.